Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

domingo, 16 de outubro de 2011

S.A.R., O SENHOR D. DUARTE, EM OLIVEIRA S. PEDRO: “AS TERRAS QUE, EM PORTUGAL, SOUBEREM APROVEITAR A SUA HISTÓRIA TÊM FUTURO"

Jornal de Notícias” de 16 de Outubro, pág. 36


D. Duarte diz que alguém tem de ir para a prisão


“Quero ver quem vai para a prisão, porque alguém tem de ir porque roubaram o dinheiro público”, alega D. Duarte, Duque de Bragança, a propósito do estado das finanças nacionais.

“Há muitos anos que venho dizendo que se deve direccionar o investimento para obras produtivas ou de interesse público, como hospitais e serviços essenciais para a população. Sempre combati e critiquei os estádios de futebol ou auto-estradas que pouca gente servem. Chamavam-me retrógrado, mas agora o resultado está à vista”, disse D. Duarte, em Oliveira S. Pedro, Braga, onde inaugurou o projecto de colocação de réplicas de marcos da Casa de Bragança, que delimitam aquela freguesia. São nove réplicas que se juntam a outros tantos originais que resistiram ao furto.

Acompanhado do deputado municipal Manuel Beninger, D. Duarte alertou os portugueses para a “atenção que devem ter aos bancos onde colocam o seu dinheiro. Há bancos locais, corporativos que devem merecer a preferência, porque são de confiança”, lançando criticas àqueles que se aproveitaram das economias de famílias para “roubar”.

Mas D. Duarte deixou uma mensagem de esperança, principalmente aos que apostam na preservação da arquitectura local e na defesa de sítios naturais. “As terras que, em Portugal, souberem aproveitar a sua história têm futuro. Há sítios muito bonitos, mas que têm sido completamente desfigurados. Como a cidade de Braga, que ter sítios muito aprazíveis, mas também foi alvo de muita destruição e tem zonas que foram completamente desfiguradas”, denunciou D. Duarte Nuno.

A freguesia de Oliveira S. Pedro está a desenvolver um trabalho de reabilitação histórica, no qual se inclui a recolocação de marcos da casa de Bragança. Dos 18 inicialmente existentes resta metade e a junta de freguesia quer recuperar essa componente histórica, entre os quais se inscreve o Penedo das Letras.