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Manuel Beninger

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

“4 Batidas: Património Garrano” - Livro elaborado para elevar o cavalo Garrano a património nacional


Da proposta para elevar o cavalo Garrano a património nacional, apadrinhada pelo chefe da Casa Real portuguesa, D. Duarte de Bragança, chega-nos agora o livro “4 Batidas: Património Garrano”.
Segundo Nuno Brito, Coordenador da candidatura do Garrano a Património Nacional no Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC],  “hoje, o Garrano, para além deste património genético insubstituível, é também um foco importante de desenvolvimento rural, um foco relevante para toda a área do turismo, do desporto e de outras novas funcionalidades na área da equitação, o que de facto realça e reforça o interesse que tantas personalidades e entidades têm demonstrado pelo Garrano”, comentou ainda o responsável, Nuno Brito.
Para além da Ministra Assunção Cristas é possível encontrar várias outras personalidades com notoriedade a nível nacional que testemunham o seu apreço pelo Garrano, como D. Duarte Pio, Duque de Bragança que apadrinha a candidatura, Daniel Campelo, Embaixador do Garrano e Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Melchior Moreira, Embaixador do Garrano e Presidente da Região de Turismo Porto Norte de Portugal, José Carlos Marques dos Santos, da Comissão Científica da Candidatura do Garrano a Património Nacional e Reitor da Universidade do Porto, João Sobrinho Teixeira, da Comissão Científica da Candidatura do Garrano a Património Nacional e Presidente do CCISP – Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Rui Teixeira, Presidente do Politécnico de Viana, entre vários outros testemunhos de Presidentes de instituições de ensino superior e Presidentes de várias Câmaras Municipais do Alto Minho e ainda várias entidades regionais e nacionais como a Adriminho, a ACERG, a ANCRG, ATAHCA, ARDAL, entre outras.

Sobre o Garrano e a Candidatura a Património Nacional
Presença milenar em Portugal, o cavalo Garrano constitui um elemento integrante do alto das serras e baldios e da paisagem humanizada do Minho. Salvaguardar o património genético da população da raça Garrana, mais do que um imperativo nacional comunitário, é um imperativo civilizacional. "Esta candidatura visou contribuir para a manutenção de um recurso biológico insubstituível, integrando num conceito holístico, perspetivas produtivas, genéticas, ambientais e socioculturais, evitando a tendência regressiva de uma raça autóctone, reforçando o orgulho e a identidade de um povo. Este deve ser o compromisso de uma região, de um país, de uma população com orgulho na sua identidade e na sua cultura", defende Nuno Brito, Vice-Presidente do IPVC e coordenador da proposta.
Neste contexto, a candidatura, teve como base as seguintes ações: estudo e caracterização da população Garrana e sua envolvência social, ambiental, cultural e turística; promoção e divulgação, constituindo uma Marca e um Museu Virtual, para além de promover as “Rotas do Garrano”; intervenção científica, através da realização do I Congresso Internacional do Garrano, que procurou divulgar os trabalhos realizados ao longo deste projeto.

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