A Instauração da Monarquia dependerá agora da coragem do Rei em se assumir como pretendente. A sucessiva regeneração da república, sempre dentro dos mesmos parâmetros ideológicos, afastou os portugueses da sua identidade e passados 100 anos já não se trata de regenerar a instituição, mas sobretudo de impedir que essa instituição acabe com o País independente mais antigo da Europa. Este será o sentido histórico e o verdadeiro desafio de Portugal para o séc XXI.
O debate político ultrapassou claramente as fronteiras da gestão do Bem Público para se imiscuir na esfera privada dos cidadãos. Isto é válido para qualquer cidadão, mas em destaque para os detentores de cargos públicos.
Os cidadãos preocupam-se mais com a conduta pseudo moral privada do agente em questão do que com as decisões que este toma em seu nome.
Estimulados a isso através de órgãos de comunicação, onde avaliar a vaidade, os tempos livres, os bens pessoais e rendimentos em vez da sua eficácia, lealdade e preparação para a correcta gestão em nome do País são os temas trazidos e propostos. O que passou a ser relevante foi a cartilha partidária e não o programa eleitoral e mesmo esse nunca foi alguma vez cumprido.
Não sendo de admirar a recente elevação do “Grandola vila morena” a “Te Deum”, com a culpa de todos os eleitos que se esqueceram qual o verdadeiro sentido dos seus cargos públicos.
No caso Português a Restauração da monarquia será consequência última da inviabilidade de governação do arco partidário.
De corrigir um problema de fundo que só se acumulou com o passar do tempo durante estes últimos 100 anos e suas sucessivas republicas. A falta de preparação pessoal de um eleito eventual para exigir a um outro eleito eventual uma prestação de contas, do cumprimento do seu programa, as boas e más decisões que tomou em nome dos cidadãos.
Por isso, mais que contestar ou até discutir, preparem-se para a realidade. Esta apenas aguarda pela coragem de um candidato. Será que vai ser na actual linha dinástica? Já tivemos na nossa história sucessões com outra base e em aclamação de mérito. Quem sabe não esteja a regressar do nevoeiro um qualquer sucessor de D. Sebastião. E esse tenha a coragem de se assumir.
a verdadeira salvação.. abram os olhos..
ResponderEliminarA Instauração da Monarquia dependerá agora da coragem do Rei em se assumir como pretendente.
ResponderEliminarA sucessiva regeneração da república, sempre dentro dos mesmos parâmetros ideológicos, afastou os portugueses da sua identidade e passados 100 anos já não se trata de regenerar a instituição, mas sobretudo de impedir que essa instituição acabe com o País independente mais antigo da Europa.
Este será o sentido histórico e o verdadeiro desafio de Portugal para o séc XXI.
O debate político ultrapassou claramente as fronteiras da gestão do Bem Público para se imiscuir na esfera privada dos cidadãos. Isto é válido para qualquer cidadão, mas em destaque para os detentores de cargos públicos.
Os cidadãos preocupam-se mais com a conduta pseudo moral privada do agente em questão do que com as decisões que este toma em seu nome.
Estimulados a isso através de órgãos de comunicação, onde avaliar a vaidade, os tempos livres, os bens pessoais e rendimentos em vez da sua eficácia, lealdade e preparação para a correcta gestão em nome do País são os temas trazidos e propostos. O que passou a ser relevante foi a cartilha partidária e não o programa eleitoral e mesmo esse nunca foi alguma vez cumprido.
Não sendo de admirar a recente elevação do “Grandola vila morena” a “Te Deum”, com a culpa de todos os eleitos que se esqueceram qual o verdadeiro sentido dos seus cargos públicos.
No caso Português a Restauração da monarquia será consequência última da inviabilidade de governação do arco partidário.
De corrigir um problema de fundo que só se acumulou com o passar do tempo durante estes últimos 100 anos e suas sucessivas republicas. A falta de preparação pessoal de um eleito eventual para exigir a um outro eleito eventual uma prestação de contas, do cumprimento do seu programa, as boas e más decisões que tomou em nome dos cidadãos.
Por isso, mais que contestar ou até discutir, preparem-se para a realidade. Esta apenas aguarda pela coragem de um candidato. Será que vai ser na actual linha dinástica? Já tivemos na nossa história sucessões com outra base e em aclamação de mérito. Quem sabe não esteja a regressar do nevoeiro um qualquer sucessor de D. Sebastião. E esse tenha a coragem de se assumir.
Rui Sequeira
6/3/2013